Saneamento é sinônimo de limpeza, e quando aplicamos este termo a uma cidade, estamos falando da limpeza do seu território, englobando a gestão de resíduos sólidos (lixo), tratamento de água, tratamento de esgotos e drenagem urbana (para drenar a água de chuva).
Há uma abordagem do saneamento chamada saneamento ecológico, que foca no fechamento do ciclo de nutrientes, olhando os excrementos (urina e fezes) como recursos.
Nessa visão, a água que alimenta uma casa pode vir, também, da chuva, além de poços e rios. E não existe a palavra esgoto; ela é substituída por fluxos de águas cinzas, urina, fezes ou águas negras.
Olhando os excrementos como recursos e separando-os em fluxos, é possível tratar cada um deles de uma maneira, e utilizá-los na agricultura, como fonte de água e nutrientes para obtenção de comida. O alimento é consumido e se transforma em excrementos, e o ciclo se reinicia.
A abordagem do saneamento ecológico torna-se mais impressionante quando a comparamos com o saneamento convencional, aplicado no mundo, onde, de acordo com a Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ, 2003), aproximadamente 90% do esgoto produzido no globo não recebe nenhum tipo de tratamento, e é lançado em rios, mares e na terra.
Preparamos um vídeo tratando da visão geral do saneamento ecológico, utilizando como base o pôster da Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ).
Espero que curtam. E quem quiser, deixe seu comentário.
Sugiro também que vejam o texto complementar a este, que é o "Problemas do Saneamento Convencional".
Mais informações:
Pôster da GTZ: https://www.susana.org/en/knowledge-hub/resources-and-publications/library/details/349?pgrid=1
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